Seguindo as pisadas de Cabo Verde, a Guiné-Bissau vai atribuir o nome de Estádio Pelé ao Estádio Regional de Bafatá.
Deliberou esta quinta-feira o Conselho de Ministros da Guiné-Bissau, sob orientação do Chefe de Estado, Umaro Embaló, para prestar tributo ao Rei do Futebol e para responder ao apelo do presidente da FIFA, Gianni Infantino.
De acordo com um comunicado feito público pela Lusa, "em decorrência e como expressão de reconhecimento público ao estatuto de Rei de Futebol Mundial que lhe é outorgado, o Conselho de Ministros deliberou atribuir ao Estádio Regional de Bafatá o nome de 'Estádio Pelé' em resposta ao apelo do presidente da FIFA", sublinha a missiva.
A mesma fonte refere que "até aqui, o campo de jogos de Bafatá era designado Estádio da Rocha e era utilizado pelo Sporting Clube de Bafatá, clube fundado em 1937 e que regularmente disputa o campeonato da primeira divisão do futebol guineense", pode ler-se.
A Guiné-Bissau segue assim as pisadas de outro país lusófono, Cabo Verde, que foi o primeiro a aderir a esta iniciativa proposta pelo presidente da FIFA, Gianni Infantino, dando o nome de Pelé ao Estádio Nacional.
Pelé morreu na quinta-feira, aos 82 anos, no hospital israelita Albert Einstein, em São Paulo, na sequência da falência de múltiplos órgãos, resultado da progressão do cancro do cólon.
O ex-futebolista estava internado desde o dia 29 de novembro naquele hospital para tratamento de quimioterapia a um tumor no cólon e tratamento de infeção respiratória.
Nascido em 23 de outubro de 1940 na cidade Três Corações, em Minas Gerais, Pelé foi o único futebolista três vezes campeão do mundo, em 1958, 1962 e 1970, marcou 77 golos nas 92 internacionalizações pela seleção brasileira e jogou pelo clube brasileiro Santos e pelo Cosmos, dos Estados Unidos.
Foi ainda ministro do Desporto no governo de Fernando Henrique Cardoso, entre 1995 e 1998, e eleito o desportista do século pelo Comité Olímpico internacional (1999) e futebolista do século pela FIFA (2000).
ADP/lusa/CrioloSports