Depois de ter resistido às pressões dos clubes europeus e decidido manter o CAN de 2021 de 9 de janeiro a 6 de fevereiro de 2022, conforme originalmente planeado, a Confederação Africana de Futebol (CAF) decidiu em curvar-se ao pedido do Fórum das Ligas Mundiais.
Numa carta dirigida à CAF e à FIFA, o organismo que reúne as principais ligas europeias, tinha informado que os clubes do velho continente iriam liberar os seus jogadores até 3 de janeiro, apenas 6 dias antes do início da competição.
Assim, já não é a partir do dia 27 de dezembro, mas sim do dia 4 de janeiro, que os clubes serão obrigados a liberar os seus jogadores convocados para o CAN.
“A CAF decidiu assumir um compromisso de solidariedade em relação à libertação dos jogadores pelos respectivos clubes em determinadas circunstâncias”, le-se numa carta assinada pelo secretário-geral adjunto da FIFA, Mattias Grafström, sem detalhar os termos do compromisso.
Uma péssima notícia para os treinadores africanos, que ficam privados das suas estrelas para os primeiros treinos e os jogos de preparação.
No entanto, esta isenção só será válida para os clubes com jogos oficiais no programa, entre 27 de dezembro e 3 de janeiro, em particular clubes da Premier League, França (oitavos de final do Coupe de France), Espanha, Turquia e Portugal.
ADP
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